quarta-feira, 15 de junho de 2011

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Desisti. Não pela inveja dos outros, mas sim porque deixei de ter forças para te enfrentar; a ti e a mim. É a única solução. Não conheço mais nenhuma. Eu continuo a achar que desistir é para fracos, mas como lutei por ti com tudo aquilo que tinha e não tinha, não me importo, estou de consciência mais do que tranquila. Não sei se a culpa foi minha, ou tua, ou talvez de ambos, só sei que até hoje não tens demonstrado outra coisa de ti se não a cobardia. Mas não faz mal. Sabes porquê? Porque antes de tu ires, eu disse tudo o que havia para dizer, eu vivi tudo o que havia para viver, eu fiz tudo aquilo que havia para fazer, porque antes e depois de tu ires eu amei-te sem horas e sem minutos. Guardei-te em mim, desde aquele primeiro sorriso naquela primeira tarde, e mesmo depois de me teres magoado tanto como magoaste, eu continuo a ter imenso orgulho em ti, porque pode vir quem vier, pode acontecer o que acontecer que tu irás sempre ser um verdadeiro amor. Tu aprendeste muito comigo, E nem dás conta disso. E se voltava atrás no tempo? Não sei. Talvez sim, talvez não. Ou melhor, talvez só em algumas coisas. Talvez quisesse apenas recordar-te em alguns locais ou em algum momento. Lembraste dos sorrisos? Para isto sim, voltava atrás com o maior sorriso de sempre. Mas como isto não volta, limito-me a recordar com saudade o que fomos, e o que não somos mais. A tua pequena paixão não resistiu à saudade do passado, nem ao frio dos nossos dias, nem às palavras de inveja dos outros, nem a nada. E com tudo isto, desististe. E apesar de achar que quem merece um pedido de desculpas sou eu: desculpa, desculpa por qualquer coisa, ou até mesmo por nada ...

terça-feira, 14 de junho de 2011

mantém-te original


" Tu não és mais ninguém, nunca o serás. Por mais que te gritem o contrário, tu és tu. Ponto. Por isso, pratica o que tens. Pratica o que só em ti existe e é raro nos outros. (...) Pratica quem és. "

segunda-feira, 13 de junho de 2011